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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Storyteller’s Secret
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-508-1627-2
Editora: Starlin Alta
Embora fatores técnicos contem, o principal critério que o megainvestidor Richard Branson usa para investir em uma empresa é o storytelling. Se o empreendedor tem uma narrativa convincente e o convence a investir em sua empresa em menos de 10 minutos, ganha seu aporte.
Essa propensão a se deixar seduzir por histórias é biológica e tem origem nos nossos ancestrais. O autor cita como exemplo o povo do Kalahari, que conta histórias ao redor de fogueiras e, desse modo, compartilha valiosas lições de caça. As histórias foram importantes para o progresso da humanidade e são a arma mais poderosa na guerra de ideias.
Os storytellers inspiradores só são assim porque também são inspirados. Têm uma noção clara de sua própria paixão e motivação, compartilhando-as de forma entusiástica com as pessoas. As grandes histórias se constroem com base nas coisas que alegram seu coração. Steve Jobs acreditava que ia mudar o mundo e era corajoso o suficiente para expressar isso.
Fundou uma marca cujo principal valor é defender que gente com paixão tem o poder de fazer um mundo melhor. O recado que deixou é: siga seu coração e sua intuição. A paixão é contagiosa. Antes de se perguntar o que quer fazer, se pergunte o que alegra seu coração.
Os storytellers bem-sucedidos não hesitam diante da força de suas ideias. Sabe que elas não se vendem sozinhas e, por isso, são incansáveis na busca por uma história envolvente. Se sua ideia é rejeitada, não se apegam a isso. Sabem que os “nãos” são transitórios.
É o caso de Mark Burnett, um vendedor de camisas que encontrou um caminho lucrativo ao trocar a venda convencional de peças de roupa pela contação de histórias. Assim, passou a contar de onde vinham as camisas e quais técnicas resultaram no seu design. A receita das roupas foi usada para investimentos que, posteriormente, o transformariam em um mega produtor de reality show.
Às vezes, um storyteller inspirador não tem um talento inerente. Eles se faz. Para isso, pode precisar reformular a história que conta para si. Joel Osteem, o filho de um bem-sucedido pastor que pregava para programas de tv, tinha pavor de palcos. Suas mãos tremiam só de pensar na possibilidade de pregar em público.
Mas quando sentiu um chamado da intuição, decidiu experimentar os sermões transmitidos na TV e substituir o falecido pai na igreja. Os primeiros anos foram difíceis. Mas hoje, seus sermões são um sucesso e o pastor é assistido por milhões.
Os storytellers mais inspiradores adoram compartilhar suas histórias, porque as veem como o presente que moldou sua vida, negócios e carreira. Gordon Summer, um jovem inglês de Wallsend, decidiu que sua vida iria além dos planos de trabalhar em um estaleiro, o desejo de seu pai.
Ao ver o prestígio da rainha da Inglaterra durante uma visita à cidade, sonhou que ele próprio seria a pessoa a agitar multidões. Isso se concretizou quando ele virou “Sting”, um dos fundadores do The Police e um dos músicos mais bem-sucedidos do mundo. Suas canções solo têm um poderoso storytelling ao explorar a infância em Wallsend.
Histórias mudam vidas, tanto de quem conta, quanto de quem ouve. A experiência pessoal é a valiosa matéria que constitui o que somos. Histórias de superação trazem um arco dramático para a narrativa de cada um. Os storytellers bem-sucedidos não evitam as partes complicadas, abraçando cada passo como uma chance para criar uma conexão emocional.
É o caso de Tony Robbins, criado por uma mãe solteira violenta e alcoólatra, que se tornou milionário antes dos 30, quebrou e, depois, enriqueceu novamente. Sua estratégia de comunicação envolve abraçar sua história e inspirar as pessoas contando as partes mais difíceis.
Pessoas inspiradoras unem personalidade e propósito, criando sua lenda pessoal. Suas narrativas nos inspiram a desenvolver aspirações mais altas, trabalhar duro e viver uma vida mais digna. Nós nos enxergamos na luta deles e nos identificamos com cada insegurança. Seu sucesso nos inspira esperança.
Negligenciada pela mãe na infância, Oprah Winfrey descobriu o gosto pelo storytelling ao ser criada pela avó, vendo a família contar histórias empolgantes. Após superar uma infância repleta de pobreza, violência e racismo, se dedicou a ser oradora, aprimorou o storytelling e se tornou uma das maiores apresentadoras do mundo.
Os líderes usam as histórias pessoais para concretizar sua visão. Deixam o coração aberto, porque sabem que quem divide uma paixão coletiva pode fazer qualquer coisa. O papel de um storyteller é entrar em contato com a faísca que acendeu sua paixão e colocá-la para fora na forma de uma história.
Com uma pai pobre e sem plano de saúde, Howard Schultz usou o storytelling para chegar à posição de CEO da Starbucks. Sua visão era estruturar um negócio que desse para os funcionários o tratamento que seu pai nunca teve, oferecendo plano de saúde para todos e distribuição de lucro justa.
Evite andar pelo caminho seguro. Bons storytellers vão além da sua mensagem e excedem as expectativas da plateia. Por isso, são inesperados, surpreendentes e chocantes. Bill Gates brincou com essa quebra de expectativas ao beber, em um evento, um copo de água que continha fezes humanas cinco minutos antes.
Mas a água passou por um inovador processo que transformou o material de esgoto em água potável. O bilionário percebeu que ações inusitadas chamam os holofotes para questões reais. A mesma técnica de storytelling foi usada quando Gates abriu um pote de vidro cheio de mosquitos para chamar atenção sobre a malária.
Já passamos da metade deste microbook e o autor conta como segredo de vários storytellers é a “regra dos três”. Há algumas décadas, os pesquisadores perceberam que a mente humana só é capaz de lembrar de três a sete itens em curto prazo.
Por isso, muitas mensagens são condensadas em só três elementos para serem lembrados desde o “luz, câmera, ação!” dos cinemas até o “vida, liberdade, felicidade” de Thomas Jefferson. Um dos maiores storytellers do planeta, o papa Francisco, resume sua mensagem de fé com a regra dos três: viajar, professar e construir.
Um storyteller profissional costuma usar imagens, literais ou por analogia, para retratar sua experiência. Em 1969, a criança Chris Hadfield queria ir para o espaço para se juntar a Neil Armstrong e Buzz Aldrin, que considerava “os caras mais legais do mundo”.
Três décadas mais tarde, quando a recém-criada Agência Espacial Canadense procurou candidatos, Hadfield usou o storytelling para bater os concorrentes à vaga em uma dinâmica que simulava uma coletiva de imprensa e se tornou astronauta. Suas habilidades de storytelling não arrefeceram e o astronauta impressionou a plateia do TED em 2014, com uma palestra sobre o espaço usando slides preenchidos unicamente com imagens.
Você pode ter o produto mais sensacional do mundo. Mas se as pessoas não entenderem os problemas que ele resolve, não o comprarão. Por isso, storytellers podem se esforçar para manter a mensagem simples. Elon Musk explorou isso. Se o sonho de pessoas como Chris Hadfield era ir para o espaço, o de Musk era construir as espaçonaves que as levariam para lá.
Apaixonado pelas histórias do avô sul-africano, Musk fez fortuna e se tornou um storyteller profissional. Tem uma obsessão por explicar qualquer novidade de alguma de suas lucrativas empresas de forma simples o suficiente para que qualquer aluno médio do 6° ano seja capaz de entender.
Storytellers motivam muitas pessoas com poucas palavras. Isso aconteceu com Winston Churchill, graças a sua obsessão pela oratória e pelo storytelling. Seu discurso convenceu os britânicos a lutarem até a morte contra o regime de Adolf Hitler.
Com apenas 180 palavras, sintetizou os argumentos para rejeitar um acordo com o líder nazista e lutar para impedir a expansão de seu regime. Até suas palavras foram curtas, com poucas sílabas. Isso foi o suficiente para impulsionar, emocionar e encorajar a sociedade britânica.
Os storytellers nem sempre nascem com a vocação e, às vezes, precisam se tornar ao longo do caminho. Por isso, são eternos experimentadores que arriscam suas habilidades em público. Experimentam a retórica e podem até se tornar especialistas em metáforas ou analogias.
Martin Luther King liderou o movimento dos direitos civis norte-americano lançando mão das analogias que compõem seus discursos mais famosos. Isso também exige um certo senso de criatividade. O “discurso do sonho”, seu mais conhecido, foi quase inteiramente improvisado. Isso não era fruto de um talento natural, mas de suas mais de 10 mil horas dedicadas à elaboração de discursos.
Os líderes não fazem a diferença dando aos ouvintes apenas dados, e sim, oferecendo uma parte de seu coração. Quando a empresária Sheryl Sandberg quis denunciar a ausência de mulheres em posições de liderança, preparou uma palestra para o TED com uma montanha de estatísticas que comprovavam a desigualdade.
Mas logo percebeu que faltava um pouco de alma no discurso. Então, introduziu a palestra contando como sua pequena filha se agarrou à sua perna antes da viagem para a conferência e pediu para que não fosse. Usou como gancho para mostrar as dificuldades das mães no trabalho. A apresentação foi um sucesso.
Se equilibrados com uma narrativa poderosa, os fatos são úteis para levar os ouvintes a outro lugar. Essa ideia influenciou o Pinot Noir, um vinho pouco conhecido nos Estados Unidos. Seu gosto é diferente e seu preço é alto, o que criou problemas para as vendas.
Mas quando o personagem do filme Sideways, Miles Raymond, apareceu nas nas telas do cinema abusando do storytelling para contar, em uma cena de 60 segundos, a história das uvas do vinho Pinot, o desejo do público mudou. Do dia para a noite, as vendas da bebida dispararam.
O foco dos storytellers não é só contar uma boa história, mas fazê-lo de forma magnífica. Às vezes, é preciso levar as pessoas às lágrimas. Apesar dos números alarmantes de tráfico de pessoas, as pessoas não agem por dados abstratos.
É preciso um rosto para humanizar a atrocidade. Malala Yousafzai simboliza isso, ao usar seu storytelling para levantar o ativismo pela educação das mulheres paquistanesas. Sua história carregada de emoção e seu discurso elaborado deram início a um movimento mundial pela causa.
A história é a protagonista. Você pode usar softwares para ilustrar a narrativa, mas a história não deixa de ser o centro das atenções. John Lasseter, o diretor da Pixar, lembra que uma história ruim não pode ser salva, mesmo com todo aparato tecnológico que embasa as produções da empresa.
Para o autor, isso é uma lição aos fãs de powerpoint. 40 milhões de apresentações acontecem todos os dias pelo software. Só que mesmo os slides mais incríveis do mundo são inúteis sem uma boa história.
Não existe nada de supérfluo no storytelling. É algo tão necessário quanto o pão. Não dá para se imaginar sem as histórias, porque somos uma. O storytelling é o que mantém uma cultura para as futuras gerações.
Uma história transmite a vida, as experiências e as lições. Os grandes negócios são bons storytellers. Marcas como Apple focam em se manter contando histórias autênticas e envolventes. Histórias também são um meio de construir confiança, inspirar pessoas e trazer esperança.
Boa parte das marcas que consumimos, como Apple, Starbucks e Microsoft, foram criadas pelos storytellers. Os contadores de histórias também lideraram movimentos sociais importantes, como o dos direitos civis e o da educação das mulheres paquistanesas. As boas histórias são universalmente sedutoras e dependem de ingredientes simples, como paixão e simplicidade.
Os storytellers fascinam por sua capacidade de mobilizar pessoas com um propósito forte. O líder do Starbucks, Howard Schultz, conta um pouco sobre sua filosofia pessoal no microbook “Entregue-se de coração”, disponível no 12 min.
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Carmine Gallo é autor, colunista e ex-jornalista. Atualmente é presidente do Gallo Communications Group e trabalha como coach e palestrante de comunicação. Carmine também é contribuinte para For... (Leia mais)
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